Um cristão que estudasse o comportamento divino de forma racional sentiria repulsa pelo seu deus. Há os que tentam fazê-lo e sentem medo, transformam isso em temor, e dizem que isso é uma espécie particular de respeito. Defendem todas as contradições e crueldades de Deus como algo insondável - quanto mais contraditório e incompreensível, mais insondável e mais divino - e repetem em mantra "Deus é amor", "Deus me ama", "Deus ama você", e com isso tentam persuadir a si mesmos que a ira divina jamais cairá sobre suas cabeças. Tentam se convencer de que Deus dizimou a raça humana e salvou uma família de sua tribo por amor, e se fosse preciso pintariam seus rostos com o sangue dos ímpios para provar que são da mesma tribo bárbara que Deus comandava como um marechal na Idade de Ouro. Querem estar do lado sobrevivente a qualquer preço, pois o medo da morte é maior do que a empatia.
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terça-feira, 22 de maio de 2012
Monólogos com deus - medo da morte é maior do que a empatia.
Questão #29
Um cristão que estudasse o comportamento divino de forma racional sentiria repulsa pelo seu deus. Há os que tentam fazê-lo e sentem medo, transformam isso em temor, e dizem que isso é uma espécie particular de respeito. Defendem todas as contradições e crueldades de Deus como algo insondável - quanto mais contraditório e incompreensível, mais insondável e mais divino - e repetem em mantra "Deus é amor", "Deus me ama", "Deus ama você", e com isso tentam persuadir a si mesmos que a ira divina jamais cairá sobre suas cabeças. Tentam se convencer de que Deus dizimou a raça humana e salvou uma família de sua tribo por amor, e se fosse preciso pintariam seus rostos com o sangue dos ímpios para provar que são da mesma tribo bárbara que Deus comandava como um marechal na Idade de Ouro. Querem estar do lado sobrevivente a qualquer preço, pois o medo da morte é maior do que a empatia.
Um cristão que estudasse o comportamento divino de forma racional sentiria repulsa pelo seu deus. Há os que tentam fazê-lo e sentem medo, transformam isso em temor, e dizem que isso é uma espécie particular de respeito. Defendem todas as contradições e crueldades de Deus como algo insondável - quanto mais contraditório e incompreensível, mais insondável e mais divino - e repetem em mantra "Deus é amor", "Deus me ama", "Deus ama você", e com isso tentam persuadir a si mesmos que a ira divina jamais cairá sobre suas cabeças. Tentam se convencer de que Deus dizimou a raça humana e salvou uma família de sua tribo por amor, e se fosse preciso pintariam seus rostos com o sangue dos ímpios para provar que são da mesma tribo bárbara que Deus comandava como um marechal na Idade de Ouro. Querem estar do lado sobrevivente a qualquer preço, pois o medo da morte é maior do que a empatia.
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