quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Se você não é o que vê, e nem o que pensa, o que é de verdade ?

Não espere respostas fáceis. Se fosse assim, essa não seria uma questão filosófica milenar.

Nos reconhecemos como gente e aceitamos a transcendência, sabemos que o corpo morre e continuamos a fazer planos, perdemos gente querida e, depois do choro, voltamos a sorrir, vamos dormir angustiados mas, depois de um tempo, a angustia vai embora inexplicavelmente. Que tipo de mundo somos ?

Quando meu filho nasceu a sensação mais forte que tive foi “aqui algo que nunca vai acabar”.
Envelheço, mudo o rosto, corpo, mas continuo aqui. De quem é a voz que fala conosco e reconhecemos como pensamento? Por que tenho a clara sensação que sou eterno apesar de ver meu corpo morrendo aos poucos? É possível explicar o profundo sentimento de unidade que temos com tudo, quando entendemos que o que vale são as leis do amor?

Em cada um de nós, um mundo, e esse mundo não acaba.
Não são só os barulhos dos carros, tvs, rádios, vozes, músicas, tem som que sai de você. Pare para ouvir.

Não são só as paisagens, as cores, roupas, formas, tem mais do que isso para ver no seu mundo. Pare para ver.

As coisas não são o que te dizem e muito menos o que aparentam ser.
Você sente que nem tudo se encaixa ? Calma, todos sentem.

Cuide de seu mundo. Ouça no silêncio, veja no escuro, inverta a ordem das coisas; se reinvente.

Tem muita gente querendo que você seja igual a maioria e que seu teto seja baixo, claustrofóbico. Não aceite.
Resista porque em você existe um mundo inteiro.

Não o escritório, o apartamento, faculdade, carro, casa, seu mundo é você, preste atenção: seu mundo é você !
E você não é quem aparece no espelho. Muito menos o soldado, motorista, radialista, pastor, padre, cantor, ator, jornalista, piloto…Você é essa voz sufocada que luta para resistir, o observador no silêncio, aquilo que chamamos de consciência.

Você é a sensação de eternidade, apesar da morte.

É a fome de justiça e a dor inexplicável.

É a sede do espirito e a saudade do que não conhece.

É a sensação de estar longe de casa e a vontade de ser feliz.

É o acolhimento e o desejo em ser útil.

Você é a paz que não se explica e o medo infundado.

É o sorriso do filho e o beijo de quem ama.

É a luz, escuridão, vazio, cheio, é a caminhada.

Tem um mundo acontecendo agora aí dentro. Um mundo que nunca acaba e que um dia será um só, no lugar onde todos os mundos se encontram e se transformam em um único universo.
Cuide se seu mundo.
Ele é tudo o que você tem. Ele é tudo o que você é. - flaviosiqueira.com

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ilusões e Desilusões!



Uma “Ilusão” consiste em uma determinada classe de estímulos do qual o indivíduo fica sob controle, classe essa que invariavelmente foi instalada ou mantida por reforçamento positivo (acrescimento de ganhos) ou reforçamento negativo (fuga da perda de danos).

A Perda dessa ilusão também conhecida como “Desilusão” consiste em algumas situações na ampliação da quantidade de estímulos do qual o individuo fica sobre controle, sendo que estes estímulos acrescentados sinalizam contingências muitas vezes incompatíveis com as contingências sinalizadas pelos estímulos da “Ilusão” de uma perspectiva molar isso acaba ocasionando a perda na densidade geral de estímulos reforçadores do indivíduo, ou seja, uma Punição Negativa

Dessa forma o mais comum é surgirem padrões de comportamentos com função de fuga/esquiva do tipo Inflexibilidade (“sempre foi assim, porque haveria de mudar?”, a famosa síndrome de Gabriela), Fanatismo (Independente do que a lógica ou os sentidos dizem, nada pode contrariar a “Fé”), Hipocrisia (se sabe que o que se quer acreditar está errado, mas se acredita nisso por ser mais fácil). 
Sabendo disso, alguém que visa esclarecer alguém iludido terá mais chances de realizar tal feito, se o fizer de maneira leve e gradativa por aproximação sucessiva, ao invés de bruscamente, que ocasionará o contra-controle por parte do sujeito conforme descrito no parágrafo anterior.
Muitos pensadores e filósofos sofreram muitas represálias por quererem esclarecer as pessoas que seus pontos de vista estavam incorretos, dentre esses mártires da iluminação, poderíamos citar o próprio Nietzsche, Sócrates, e até mesmo B. F. Skinner tentando emplacar o Behaviorismo, filosofia essa anti-indutiva (não fazendo parte da explicação padrão mentalista).
Este que vos fala também sofreu (e sofre) represálias quando tenta apresentar seus pontos de vista, que são atacados por serem diferentes aos da maioria, e com os anos de contra-controle sofridos (vulgo porrada), aprendeu estratégias de alterar a classe de estímulos dos ouvintes sem sofrer esse efeito negativo, ou pelo menos reduzindo-o.
Se eu pudesse dar um conselho a Nietzsche antes do pobre homem lúcido enlouquecer seria esse: A questão é não reclamar do ser humano, pois ele funciona dessa forma mesmo, mas entender como ele funciona para que suas ações tenham maior probabilidade de funcionarem.

Postado por Marcos A. Rodrigues Jr
Fonte:http://funcionalanalise.blogspot.com.br/2013/05/sobre-ilusoes-e-desilusoes.html

O que é Religião?



Publicado em 09/08/2013 por Barros

Muito frequentemente nós somos enganados pelos nossos sentidos. E muito frequentemente, também, nós nos deliciamos com isso, a ponto de pagarmos para sermos vítimas de uma ilusão. Dos truques de mágica à indústria cinematográfica, esse aspecto da nossa condição humana nos tem feito enriquecer, ao longo dos séculos, aqueles que descobriram como nos fazer bem ao nos iludir. A religião, porém, é um exemplo claro de como uma ilusão pode se tornar danosa. 

Danosa, obviamente, para o lado que não está ficando milionário com a fé alheia. 

Pessoas religiosas costumam argumentar, baseadas em pesquisas científicas, que a crença em uma divindade é algo bastante benéfico para o indivíduo; seja para sua vida social ou para sua saúde física e emocional, por exemplo. Essa declaração, apesar de correta, não torna a fé religiosa menos prejudicial à nossa sociedade, à nossa civilização, e mesmo até à nossa espécie. Se for para analisar os prós e os contras, pode-se acabar chegando à conclusão de que é possível se adquirir, por outros meios, os mesmos benefícios atribuídos à crença em deuses, sem precisar trazer a reboque tudo de ruim que está, sempre esteve, e sempre estará vinculado à Religião. Tentar negar essa proposição é uma reação natural, fruto de um afundamento excessivamente longo dentro de uma sociedade doutrinada a pensar exatamente isso: que acreditar em deuses faz bem, sob todos os pontos de vista. Mas isso depende. E depende muito. E essa dependência é demasiadamente perigosa. 

Se, acometidos de uma mesma e gravíssima enfermidade, um crente e um ateu são submetidos a idênticos cuidados médicos, os resultados dessa atenção devem ser semelhantes. Entretanto, se por motivos diversos (e, na esmagadora maioria dos casos, perfeitamente explicáveis), o tratamento surtir efeito apenas em um deles, e o outro vier a morrer, a mente religiosa irá se apegar a uma das duas seguintes conjecturas, para sua própria conveniência. A primeira, se morrer o ateu, que a fé salvou o crente. A segunda, se morrer o crente, que foi a vontade de Deus, e devemos todos nos conformar com ela. 

Nos dois casos, o religioso está aplicando em si mesmo a ilusão que lhe rende aqueles supostos benefícios, e que engorda as contas bancárias daqueles que lhe incentivam a continuar acreditando que ele está se beneficiando de alguma coisa.

Acreditar que o ser supremo que criou todo o universo está tão preocupado com você a ponto de “auxiliar” na sua recuperação durante um tratamento médico intenso pode, sim, de alguma forma, contribuir para sua melhora, uma vez que, provavelmente, vai deixar você mais otimista, mais calmo, etc. Mas acreditar que o Todo-Poderoso vai curar você sem ajuda extra pode te levar à morte. Tão longe que estamos dos tempos bíblicos, Deus hoje só cura através de um bom plano de saúde.

O mais que passa nos shows de horrores dos programas religiosos que você assiste na tevê, e a que tantos olhos chorosos e desesperados veem como milagre divino, é tão somente um engodo; um embuste amalamanhado, quase sempre tão mal feito que só mesmo a vontade de ser iludido pra justificar a crença numa coisa tão explicitamente forjada.

Mas, no fim das contas, religião é apenas isso mesmo: a consumação de uma fraude aliada ao desejo de ser enganado por ela.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Frases e Imagens









O Ateísmo ...


"O ateísmo nada tem a me oferecer
ele não me trás conforto ou certeza
Nele não há nenhum ensinamento ou dever
nele não há ilusões de grandeza.

Jamais me disse como devo pensar
jamais me trouxe saber ou inspiração
Ele não me obriga a crer sem duvidar
não me ameaça com eterna punição.

Não torna minha vida mais contente
É indiferente quando imploro
Não promete a cura quando estou doente
e não me trás alento quando choro.

Nele não encontro nenhum conselho
nenhuma resposta nenhuma indagação
Ele não me pede pra cair de joelhos
ou passar a vida pedindo perdão.

Ele não me oferece a tola felicidade
de me achar um escolhido entre tanta gente
Ele não me induz a cometer maldades
para glória de um deus ausente.

O ateísmo não me ensina a odiar
ou discriminar os diferentes de mim
Não proíbe os iguais de amar
não me diz o que é bom o ruim.

Não me diz que a vida vale a pena.

O ateísmo nada me oferece, é verdade
mas como a realidade me basta e só quero viver o que sou
Então o ateísmo me oferece tudo
tudo o que um dia a religião me roubou."

Autor desconhecido... :-/

sexta-feira, 15 de março de 2013

Questione, reflita, busque o conhecimento...


Sua inexistência, a única desculpa!


Cade seu deus agora ???
Espalhe a palavra...

Ser submisso a um deus.


Postado Quarta feira, 13 de março de 2013

Tempo aproximado de leitura 2 a 3 minutos.


Ser submisso a um deus é aceitar a própria nulidade enquanto indivíduo, porém tendo ao mesmo tempo a certeza de possuir algum tipo de poder,  essa mescla contraditória e demente faz o individuo sentir-se superior aos demais. A perturbação é de tal ordem que ele não consegue perceber que sempre será incompatível dizer-se humilde ao mesmo tempo em que afirma ser o guardião da verdade absoluta. A postura assumida pelo religioso é conflitante, só ele não percebe isso.Achar-se livre por ter a possibilidade de escolher em que gaiola ser encarcerado é sem dúvida um ato de insanidade. Já ouvi com estranheza a afirmação de que “deus não se prova, se sente”. Sem dúvida que esse argumento é mais fantasioso do que o deus que ele defende. Ora, se deus não se prova, se sente, logo se eu não o sentir ele não existirá.  A não ser que esses que o sentem e tenham proferido tal afirmação, defendam que ele existe apesar de não ser sentido, mas, assim sendo estariam em visível contradição.

Se esse que sente seu deus particular não pode provar sua existência, como afirma não ser necessário, então só sentirá por pura fé, o que nos remete a pensar sobre a falibilidade das percepções humanas. Crer em algo que não se pode ver, tocar, provar, experimentar, testar, entender, perceber, introjetar, etc, é sem dúvida uma das características da perturbação mental.
Porém, o grande problema não é esse. Essas pessoas podem ter a fantasia que lhes agradar, é seu direito. A questão é sua antipática e insistente tentativa em convencer as outras de que têm razão. Ameaçam, criticam ou desprezam a todos que não creem no seu deus invisível. Esses, eles nunca perdoam. Se o seu próprio deus é impiedoso e contraditório, isso lhes da todo direito de sê-lo também. Pelo menos nesse ponto são coerentes. A liberdade religiosa é aceitável desde que se resuma à mente e à residência de seu promovedor. Os locais comunitários de adoração deveriam ser convertidos em escolas, bibliotecas, postos de saúde ou centros culturais, se assim não o fosse, tais cultos deveriam ser feitos à portas fechadas, de preferência, sem alto-falantes. O respeito que exigem para si deveriam ter pelos que não comungam de suas crenças. Sempre achei estranho o clamor de muitos para que se respeite tal alucinação coletiva. Templos religiosos nada mais são que manicômios sem grades ou médicos onde os perturbados não aenas entram, mas de lá podem sair calmamente.

Por Dylan Ricardo.

A Noção de Probabilidade Não é Intuitiva


Por Michael Shermer

Tempo aproximado de leitura: 4 a 6 minutos

Graças à tendência de confirmação que nos é inerente, procuramos e encontramos evidências que confirmem o que já acreditamos e ignoramos ou descartamos evidências que contradizem nossas crenças. Lembramos apenas de coincidências extraordinárias e esquecemos o imenso arcabouço de dados insignificantes

Já aconteceu de você se aproximar do telefone para ligar para um amigo, e nesse momento o telefono tocar e ser ele do outro lado da linha? Quais as probabilidades de isso ocorrer? Certamente não são altas, mas a soma de todas as probabilidades equivale a um. Com probabilidades suficientes, casos fora do comum ─ que até parecem “milagres” ─ de vez em quando acontecem.

Vamos definir milagre como um evento que tem uma probabilidade de ocorrer uma vez em um milhão ─ intuitivamente, parece o suficiente para poder ser chamado de milagre. Vamos atribuir um algarismo de um bit por segundo aos dados que passam pelos nossos sentidos no período de um dia ─ e admitir que estamos despertos 12 horas por dia. Recebemos 43.200 bits de dados por dia, ou seja, 1,3 milhões por mês. Mesmo admitindo que 99,9999% dessas unidades são totalmente insignificantes ─ e por isso são filtradas ou totalmente esquecidas por nós ─ ainda restam 1,3 milhões de “milagres” por mês, ou 15,5 milhões de milagres por ano.

Podemos utilizar um cálculo semelhante e aproximado para explicar os sonhos de premonição de morte. As pessoas têm, em média, cinco sonhos por noite, ou seja, 1.825 de sonhos por ano. Se nos lembrarmos apenas de um décimo de nossos sonhos, significa que nos recordamos de 182,5 sonhos por ano. Existem 300 milhões de americanos, que totalizam de 54,7 bilhões de sonhos lembrados por ano.
Os sociólogos afirmam que cada um de nós conhece cerca de 150 pessoas relativamente bem, gerando dessa forma uma rede de relacionamento social de 45 bilhões de conexões pessoais. Com uma taxa anual de mortalidade de 2,4 milhões de americanos, é inevitável que alguns dos 54,7 bilhões de sonhos lembrados sejam sobre alguns desses 2,4 milhões de falecimentos de 300 milhões de americanos e seus 45 bilhões de conexões de relacionamentos. Na verdade, seria um “milagre”, se alguns sonhos de premonição da morte não se tornassem realidade.

Esses exemplos mostram a força do conceito da probabilidade que prevalece sobre nosso senso intuitivo dos números, ou o que chamo de “senso numérico popular”, também presente em meus artigos anteriores sobre “ciência popular” e “medicina popular” e em meu livro sobre “economia popular”. O senso numérico popular se refere à nossa tendência natural de perceber e calcular probabilidades de forma incorreta, de confiar em relatos pessoais e não em dados estatísticos, e de lembrar e prestar atenção em tendências de curto-prazo e séries históricas com poucos números. 

Notamos que as noites no inverso são um pouco mais longas e ignoramos a tendência do aquecimento global de longo prazo. Observamos, apavorados, a recente queda dos mercados de ações e imobiliário esquecendo que a linha de tendências foi ascendente durante mais de 50 anos. Linhas dente de serra, na realidade, são um exemplo do senso numérico popular: nossos sentidos são programados para prestar atenção nas oscilações isoladas e a tendência geral da linha é praticamente invisível para nós.
A razão pela qual a intuição das pessoas percebe esses fatos com tanta freqüência de forma equivocada é que fomos criados num espaço chamado pelo biólogo evolucionista Richard Dawkins de “mundo do meio” ─ uma terra situada no meio-caminho entre perto e longe, pequeno e grande, lento e rápido, jovem e velho. Por preferência pessoal chamo-a de “terra do meio”. Na terra do meio, em termos de espaço, nossos sentidos evoluíram para perceber objetos de tamanho mediano ─ digamos, entre um grão de areia e cadeias de montanhas. Não estamos preparados para perceber átomos e microrganismos em uma das extremidades da escala, ou galáxias e universos em expansão, na outra. Na terra do meio da velocidade, podemos detectar objetos em movimento tanto com velocidade de caminhada a pé, como aviões, mas o lento movimento dos continentes e das geleiras e a estonteante velocidade da luz nos passam despercebidos. 

A escala do tempo em nossa terra do meio varia entre o “agora” psicológico com duração de três segundos ─ de acordo com o psicólogo Stephen Pinker, da Harvard University ─ e algumas décadas de vida, curta demais para testemunhar processos evolutivos, derivas continentais lentas ou mudanças ambientais de longa-duração. 

O senso numérico do povo da terra do meio nos leva a prestar atenção e a lembrar apenas de tendências de curto-prazo, coincidências significativas e relatos de histórias pessoais. As outras lembranças são esquecidas com mais facilidade.


http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/a_nocao_de_probabilidade_nao_e_intuitiva.html

quinta-feira, 14 de março de 2013

Symphony of Science - Secret of the Stars




Publicado em 26/02/2013
mp3: http://melodysheep.bandcamp.com // A musical celebration of E=MC squared and Einstein's theory of relativity. Featuring Michio Kaku, Brian Cox, Neil deGrasse Tyson, Brian Greene and Lisa Randall. 

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youtube.com/melodysheep
http://symphonyofscience.com

Sources:
Through the Wormhole
Einstein's Big Idea (NOVA)
The Elegant Universe (NOVA)
Wonders of the Solar System (BBC)
Einstein's Equation of Life and Death (BBC)
What Time Is It (BBC)
Einstein (History)
The Universe in a Nutshell
Relativity and the Twin Paradox
What Lies Beyond Our Own Space-Time Continuum
The Universe - Brian Cox lecture

Lyrics:

Say, do you like mystery stories?
Well we have one for you.
The concept: relativity. That strange fantastic relationship between time, distance, and mass.
Before we're finished, I think you'll agree that truth is stranger than the strangest fiction.

Why do the stars shine?
Why does the galaxy light up?

E equals MC squared
That is the engine that lights up the stars
Energy turns into mass
E equals MC squared - 
That is the secret of the stars

Now listen carefully:
The faster you move
THe heavier you get
The energy of motion turns into M, your mass
Energy of motion

Energy equals Mass times the speed of light squared
An awful lot of energy
For a tiny amount of mass

Light travels at the same speed
No matter how you look at it
No matter how I move, relative to you,
Light travels at the same speed

No matter who is doing the measurement
And no matter what direction you are moving
The speed of light is the same
No matter what direction, or how fast

As you travel faster
Time slows down
Everything slows down

Time slows down when you move
Time passes at a different rate
Clocks run slow
It's a monumental shift in how we see the world

The beauty, the majesty,
The power of the universe
Into a single equation

(refrain)

It's a beautiful piece of science
It's a beautifuly elegant theory
It's a beautiful piece of science

A planet like the Earth is kept in orbit
Because it follows curves
In the spatial fabric caused
By the sun's presence

Space and time are bent by stars and planets
As things move through this curved space, they bend

Now all of this is illustration of the fact
that time and space are linked together.

As you're moving through bent and curved space and time,
You feel like you feel a force (x2)
That force is gravity

(refrain)

That is the secret of the stars

segunda-feira, 4 de março de 2013

Finlândia: primeira em Heavy Metal e em educação

Finlândia é o país com o maior número de bandas de Heavy Metal para cada 100 mil habitantes e agora é também o país número 1 no índice da educação mundial, segundo uma pesquisa encomendade à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países. A lista conta com 40 países que foram avaliados entre 2006 e 2010.
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A Finlândia ocupa o topo do ranking e o nosso Brasil é o penúltimo, na frente apenas da Indonésia. Segundo Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação.

Fonte: Finlândia: primeira em Heavy Metal e em educação http://whiplash.net/materias/news_833/168867.html#ixzz2MZVywmQz


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A qualidade da cultura produzida e apreciada por um povo, está diretamente ligada ao seu nível de escolaridade.
É muito difícil ver uma pessoa com alto grau de escolaridade e com bom senso, gostar de Funk, Sertanejo, Forró, Axé e outras bostas de tão baixo nível. São músicas sem conteúdo, com letras fúteis que em nada contribuem para o enriquecimento intelectual das pessoas. 
O Rock e o Metal são estilos que abordam muitas vezes, temas de grande relevância, que fazem as pessoas pensarem e assim desenvolverem melhor o seu senso crítico. Os álbuns conceituais despertam o interesse das pessoas em história, culturas e civilizações diferentes, despertam o interesse de estudar inglês e e outras linguas etc.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Um mundo melhor


Se eu estivesse prestes a criar um mundo para os meus filhos, como ele seria? Bem que poderia ser muito parecido com esse; mas esqueça os terremotos, vulcões, furacões, tornados, tsunamis, tempestades solares, meteoritos, efeito estufa, secas, pragas, enchentes, eras glaciais. Num mundo criado de acordo com a minha vontade, essas coisas só existiriam no cinema, que era para onde as pessoas iriam se quisessem ver como seria um mundo sem um ser supremo que as amasse.
Valendo-me da minha perfeição, eu teria criado o ser humano perfeito. E de uma vez só, como, aliás, era o que se achava que Deus tinha feito. Nada de deixar tudo à mercê de um processo evolutivo que levaria bilhões de anos e infestaria seu DNA de erros e mutações sem fim, que teriam como consequência previsível o surgimento de todo tipo de doenças e disfunções que só causariam sofrimento desnecessário. Não que haja sofrimentos necessários, mas, talvez, sofrimentos inevitáveis, como o da rejeição de um amor não correspondido, ou o provocado pela ausência de alguém que foi embora ou faleceu. 
No meu mundo as pessoas viveriam duzentos anos, e só morreriam de velhice. Recorrendo aos meus poderes supremos, eu jamais permitiria que ninguém sofresse um acidente, um machucado, um arranhão que fosse. Ninguém se afogaria, ninguém seria atropelado ou assassinado. Todas as pessoas do mundo me conheceriam e saberiam da minha presença, porque eu estaria dentro da mente de cada uma, fazendo com que elas se enxergassem como um todo, como parte de algo infinitamente maior chamado humanidade, vendo a si mesmos em cada um de seus semelhantes.
E se, por algum motivo impensado, uma pessoa levantasse a mão para outra, eu apareceria a tempo de impedir que essa mão baixasse. Quando um carro perdesse os freios, ou um avião perdesse a força das turbinas, eu surgiria do nada para evitar uma catástrofe. E se um vaso despencasse de um prédio, eu o conduziria suavemente até a calçada, ante os olhares agradecidos dos transeuntes, já tão acostumados a me ver apelar para a minha onipresença e onipotência de forma a nunca deixar que nada de mal acontecesse a ninguém. 
Eu não iria interferir no livre-arbítrio da minha criação, exceto se essa prerrogativa fosse usada para ferir ou prejudicar seu semelhante. Mas isso seria uma raríssima exceção. Como eles veriam o outro como a si mesmos, não haveria crimes nem ofensas, nem motivo algum pelo qual matar ou morrer, como diz uma certa canção. Ninguém em sã consciência usaria de seu livre-arbítrio para ferir-se ou prejudicar a si mesmo. E eles teriam suas consciências sãs, porque seria a consciência herdada de seu Criador. Além do mais, eles seriam todos sãos. Nada de câncer, AVC, epilepsia, Alzheimer, cegueira, surdez, loucura, autismo, gripe, infarto, AIDS, cáries, torcicolo, dor de barriga, bicho-de-pé.
Abolidos a dor, o sofrimento, as doenças do corpo e da mente, a indiferença e o desamor de cada um por seu semelhante, todos os hospitais, presídios, quartéis, delegacias e manicômios seriam transformados em praças; cada farmácia, numa sorveteria. As pessoas se importariam umas com as outras, e se ajudariam mutuamente como um irmão ajuda outro irmão. E todos cuidariam do planeta e do seu futuro coletivo como quem cuida de um jardim.
Um jardim livre de pecados, de serpentes, e de qualquer maldição.  

E você acredita em milagre ?


Por que faria Deus um milagre? Para cumprir certo desígnio com relação a algumas criaturas humanas? Diria Ele, pois: "Não pude chegar pela fabricação do universo, por meus decretos divinos, minhas leis eternas, a cumprir um certo propósito; vou mudar minhas ideias eternas, minhas leis imutáveis, a fim de executar o que não consegui por meio delas." Seria uma confissão de fraqueza e não do seu poder. Seria, parece, a mais inconcebível contradição. Assim, ousar atribuir a Deus milagres, é insultá-lo (se podem os homens insultar Deus), é dizer-lhe: "Sois um ser fraco e inconsequente". É, pois, absurdo acreditar em milagres; equivale a desonrar, de qualquer forma, a Divindad

A Censura Católica do Pai Nosso


No capítulo 6 do Evangelho de Mateus, do versículo 9 ao versículo 13, Jesus indica aos seus discípulos como se deve orar a Deus:

"Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.”

Qualquer pessoa que tenha sido criada em família católica reconhecerá aí a oração do "Pai Nosso", mas o que passa despercebido é que a Igreja de Roma excluiu, talvez, o trecho mais importante de sua oração usual:

"...mas livra-nos do mal; PORQUE TEU (de Deus) É O REINO, O PODER, E A GLÓRIA, PARA SEMPRE."

Jesus pede para que o mal seja afastado dele, e as palavras que se seguem demonstram qual é esse mal: a busca por PODER e GLÓRIA, e curiosamente, o anseio por ter controle sobre o REINO de Deus. Essa sentença nos orienta a sermos humildes e nos afastarmos da ganância e do orgulho que nos faz querer alcançar uma grandeza que só pertenceria a Deus.

A mim parece óbvio o motivo que levou os católicos a excluírem tal trecho da sua oração mais conhecida: tudo o que a Igreja Católica Apostólica Romana tem feito desde sua criação é desobedecer ao princípio da humildade. Desde sua fundação ela é movida pela busca de PODER através do acúmulo de riquezas e de controle político. É notável sua luta pela GLÓRIA de ser reconhecida como a única Igreja verdadeira através da colonização e aculturação de centenas de povos e seus cardeais e bispos sempre se comportaram como donos do REINO dos céus, reservando maravilhosos lotes de nuvens aos que tinham dinheiro suficiente para compra-los.

Em diversos pontos os cristãos se opõem aos ensinamentos de Cristo, mas eu acredito que se a Igreja tivesse respeitado ao menos esse trecho do Pai Nosso, muito menos sangue teria sido derramado nesses últimos dois milênios.

Questionado por Francisco Jamess às 02:16 2 Comments and 1 Reaction  

A pergunta é ...

Eu sei, primeira postagem do ano, verdadeiro vagabundão mesmo. :-( 
oK, vamo lá, uma testemunha de Jeová (alias duas), me fez a mesma pergunta q mostra esse post e sei q muitos ateus escutam essa mesma pergunta.




Essa pergunta (e suas variantes) é uma das mais comuns feitas por leigos em evolução, principalmente por criacionistas cristãos. A pergunta parece fazer sentido para quem pensa que os humanos são o pináculo da evolução, mas não para biólogos ou alguém com mais conhecimento sobre o assunto.

É o equivalente a perguntar “Por que as bananas não evoluem para maçãs?”.

Ocorre que os seres humanos não evoluíram de macacos, orangotangos, gorilas ou chimpanzés. 

Todas os humanos, gorilas, símios, orangotangos são espécies modernas que seguiram diferentes caminhos evolutivos, se ramificando através do processo conhecido por CLADOGÊNESE, porém compartilhando um ancestral comum no passado remoto. A ideia de que macacos deveriam virar humanos é pretensiosa e está enraizada no conceito fundamentalmente errado de que a evolução tem um objetivo. A evolução maximiza a reprodutividade, as chances de sobrevivência, não uma caraterística específica como a inteligência. Os símios pelo mundo ainda existem porque seu ambiente propicia o sucesso reprodutivo de indivíduos com material genético diferente do nosso. Detalhe: somos mais aparentados aos chimpanzés do que estes aos gorilas.

Em resumo, a evolução é um processo contínuo de tentativa e erro, do qual os primatas modernos (incluindo os humanos) ainda fazem parte — assim como as bananas e as maçãs — mas cada um está sujeito às pressões do seu ambiente natural e social próprios, e são estas pressões trabalhando sobre as mutações que fazem a diferença na evolução.

Lembrando que o processo evolutivo costuma ser imperceptível aos olhos humanos, pois acontece a longo prazo em animais de grande porte.