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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Mentalistas dizem que o humor muda o ambiente! Será ???
O Humor faz o Ambiente?
Ou, a história comportamental entendida como variável independente do comportamento.
Ou, a história comportamental entendida como variável independente do comportamento.
Quando criei este blog estava muito "animado" para escrever sobre análise do comportamento e behaviorismo radical, mas conforme o tempo foi passando fui "desanimando" até a frequência de meus textos ter caído drasticamente. Tenho porém recebido alguns e-mails e solicitações para que eu volte a escrever, elogiando meus textos, dizendo que são claros e "pedagógicos". Este texto tem por função analisar meu próprio comportamento de blogueiro e tentar esboçar um programa de auto-intervenção baseado nos princípios e dados científicos fornecidos pela análise do comportamento.
Primeiramente começaremos pela minha história de contingências, também conhecida como história de esquemas, ou história de reforçamento. Durante a faculdade tive um contato de "amor e ódio" com a análise do comportamento, quando entrei em Psicologia, eu era de certa forma um Espiritualista, buscava entender a lógica da existência, das pessoas, do funcionamento da mente, entendida por mim até então como manifestação do espirito imortal. Havia lido algumas coisas de Carl G. Jung, eminente Psiquiatra Austríaco, dissidente da Psicanálise de Freud e criador de seu próprio sistema teórico de Psicologia conhecido por Psicologia Analítica. Pois bem, Jung me encantou no inicio pois procurava dar um entendimento sistemático e racional a temas como Sonhos, Simbologia, e alguns eventos místicos como "intuição". Embora com um repertório razoável dentro desses assuntos (eu gostava de falar sobre isso e outros temas místicos e filosóficos), eu sempre admirei a ciência entendida por química, biologia, física, avanços tecnológicos na área das engenharias e computação.
Todo esta história de contingencias de reforçamento do repertório de buscar conhecimento, me fez entrar de cabeça na psicologia, me dediquei inicialmente as matérias de introdução a filosofia onde estudei os clássicos como Platão, Aristóteles, Kant, Hume, Nietzsche, os Pré-Socráticos, e aprendi sobre lógica, argumentação, e dialética. Ao mesmo tempo que estudava Sociologia e Antropologia e conhecia autores como Marx, Durkheim e Weber. O que ampliou em muito meu repertório acadêmico e também minha discriminação sobre meu ambiente cultural e histórico. Junto a isso fui apresentado ao primeiro grande sistema teórico em Psicologia: A Psicanálise de Sigmund Freud. Neste período me tornei Ateu convicto e militante, comunista e livre pensador (a impossibilidade deste segundo ser compatível com o terceiro fez minha visão política e econômica mudarem e um período posterior).
Em um primeiro momento me apaixonei, ela (a Psicanálise) se propunha uma ciência que estudaria todos os mistérios da Psique Humana de forma sistemática e cientifica, baseado nas observações e experiências de seu fundador. Junto a isto vinha estudando o temível e odiado sistema teórico da Psicologia, aquele que quando é citado pelas professoras parece ser dito como um palavrão, o Behaviorismo. Aliando a isto que a pessoa que nos ensinava não era Behaviorista, e pra piorar utilizava um livro de introdução a psicologia péssimo que ao invés de apresentar imparcialmente as teorias, fazia proselitismo a escola do autor, e tratava o Behaviorismo como um marginal, inclusive passando maus entendidos da própria autora sobre a abordagem como se fossem conceitos corretos. Uma lástima.
E eu como todo aluno submetido a este programa de ensino, odiava o behaviorismo e "Papagaiava" assim como os críticos deste que ele era Positivista (usado neste contexto como um palavrão, o que não corresponde a verdade sobre a brilhante escola Positivista), Reducionista (outro palavrão usado sem a menor noção do que seja a escola Reducionista), Simplista, e Mecanicista (sendo que é senão a única abordagem que não é mecanicista).
O que me "salvou" disto tudo foi uma aula que recebi da brilhante terapeuta e ex professora, hoje minha amiga Doutora Kátia Perez Ramos, em que ela desmistificou todas as críticas ao behaviorismo radical e a análise do comportamento, se utilizando do primeiro capítulo do livro do até então odiado B. F. Skinner.
Todos os (pré)conceitos, ou seja classes de estímulos equivalentes que tinham sidos fortalecidos pra mim em torno do Behaviorismo Radical e da Análise do Comportamento tinham sidos enfraquecidos naquele dia, em que pela primeira vez alguém os questionou. Aquilo funcionou como uma grande operação motivadora para que meu repertório de buscar conhecimento se direciona-se para buscar o entendimento sobre o Behaviorismo e a Análise do Comportamento.
Os próximos 3 anos foram de intenso estudo a respeito da abordagem, e foi no segundo ano deste período que descrevi que criei este blog com o intuito de aprender mais e trocar idéias com o pessoa interessado pelo estudo desta fascinante filosofia chamada Behaviorismo Radical e da ciência experimental e aplicada chamada Análise do Comportamento.
Foi um período muito produtivo, em que adquiri um vasto e variado repertório sobre a abordagem e construí uma extensa classe de estímulos sobre ela que utilizo até hoje. Mas ao mesmo tempo me tornou parte da classe de estímulos do qual o Behaviorismo fazia parte para todo o restante da psicologia, sempre que eu quisesse discutir algum conceito, debater sobre algum assunto as luzes do que eu aprendia, ou mesmo fazer as críticas ao mentalismo em sala de aula eram quase sempre repudiadas e punidas por meus colegas de sala e alguns professores de psicologia. Juntando a isto o fato de o currículo do curso de psicologia ser quase todo baseado nas outras abordagens que não a análise do comportamento, me forçaram a continuar aprendendo mesmo que apenas para evitar más notas (fuga esquiva, mantidos por reforçamento negativo). Esses eventos tiveram um impacto a longo prazo sobre meu comportamento de estudar e buscar conhecimento, inclusive em análise do comportamento e behaviorismo.
Me "desanimaram", pensei muitas vezes em sair do curso de psicologia e ir fazer qualquer outra coisa para me ver livre de tanto controle coercitivo, mas perdurei e cá estou no último ano, tentando variar meu repertório em busca de reforçadores que me façam pelo menos conseguir terminar o curso. Hoje a análise do comportamento ainda é a ciência que gosto de estudar, e o atendimento clínico ainda é minha opção de trabalho. Mas não consigo sentir mais a empolgação inicial, destruída por estes 5 anos de curso de Psicologia. Meus comportamentos de ler, estudar e escrever sobre qualquer assunto estão fracos. Estou desanimado e cansado. Espero melhorar e escrever este texto me ajudou bastante.
Respondendo uma pergunta de um amigo que motivou este post.
Não o humor não muda o ambiente como os mentalistas dizem, o humor é produto um rótulo de uma história de punição e reforçamento negativo intensa que reduz a probabilidade do organismo se comportar, e amplia seu repertório discriminativo de situações aversivas. Além de produzir intensos e prolongados respondentes de dor, tristeza e desanimo.
Submeter um organismo a um esquema coercitivo diminui seu desempenho em aprendizagens em esquemas futuros.
"Religião", o que venha ser isso?
Muito frequentemente nós somos enganados pelos nossos sentidos. E muito frequentemente, também, nós nos deliciamos com isso, a ponto de pagarmos para sermos vítimas de uma ilusão. De truques de mágica à indústria cinematográfica, esse aspecto da nossa condição humana nos tem feito enriquecer, ao longo dos séculos, aqueles que descobriram como nos fazer bem ao nos iludir. A religião, porém, é um exemplo claro de como uma ilusão pode se tornar danosa.
Danosa, obviamente, para o lado que não está ficando milionário com a fé alheia.
Pessoas religiosas costumam argumentar, baseadas em pesquisas científicas, que a crença em uma divindade é algo bastante benéfico para o indivíduo; seja para sua vida social ou para sua saúde física e emocional, por exemplo. Essa declaração, apesar de correta, não torna a fé religiosa menos prejudicial à nossa sociedade, à nossa civilização, e mesmo até à nossa espécie. Se for para analisar os prós e os contras, pode-se acabar chegando à conclusão de que é possível se adquirir, por outros meios, os mesmos benefícios atribuídos à crença em deuses, sem precisar trazer a reboque tudo de ruim que está, sempre esteve, e sempre estará vinculado à Religião. Tentar negar essa proposição é uma reação natural, fruto de um afundamento excessivamente longo dentro de uma sociedade doutrinada a pensar exatamente isso: que acreditar em deuses faz bem, sob todos os pontos de vista. Mas isso depende. E depende muito. E essa dependência é demasiadamente perigosa.
Se, acometidos de uma mesma e gravíssima enfermidade, um crente e um ateu são submetidos a idênticos cuidados médicos, os resultados dessa atenção devem ser semelhantes. Entretanto, se por motivos diversos (e, na esmagadora maioria dos casos, perfeitamente explicáveis), o tratamento surtir efeito apenas em um deles, e o outro vier a morrer, a mente religiosa irá se apegar a uma das duas seguintes conjecturas, para sua própria conveniência. A primeira, se morrer o ateu, que a fé salvou o crente. A segunda, se morrer o crente, que foi a vontade de Deus, e devemos todos nos conformar com ela.
Nos dois casos, o religioso está aplicando em si mesmo a ilusão que lhe rende aqueles supostos benefícios, e que engorda as contas bancárias daqueles que lhe incentivam a continuar acreditando que ele está se beneficiando de alguma coisa.
Acreditar que o ser supremo que criou todo o universo está tão preocupado com você a ponto de “auxiliar” na sua recuperação durante um tratamento médico intenso pode, sim, de alguma forma, contribuir para sua melhora, uma vez que, provavelmente, vai deixar você mais otimista, mais calmo, etc. Mas acreditar que o Todo-Poderoso vai curar você sem ajuda extra pode te levar à morte. Tão longe que estamos dos tempos bíblicos, Deus hoje só cura através de um bom plano de saúde.
O mais que passa nos shows de horrores dos programas religiosos que você assiste na tevê, e a que tantos olhos chorosos e desesperados veem como milagre divino, é tão somente um engodo; um embuste mal-amanhado quase sempre tão mal feito que só mesmo a vontade de ser iludido pra justificar a crença numa coisa tão explicitamente forjada.
Mas, no fim das contas, religião é apenas isso mesmo: a consumação de uma fraude aliada ao desejo de ser enganado por ela.
Fonte:http://deusilusao.com/
Japoneses já existiam mesmo antes de existir o mundo ;-)
Se você como eu sempre se perguntou o porque dos asiáticos serem mestres em tudo o que fazem (exceto esportes, se bem que os chineses andam detonando nas Olimpíadas, e os japoneses são bons em Beisebol, Judô e alguns outros, convenhamos), tá aí a resposta: Eles já existiam antes do MUNDO existir, e já faziam vasos de cerâmica :O
Guerrilhar contra o sistema...
O que o sistema quer realmente, é isso, pessoas inteligentes o suficientes para operar máquinas e burras o bastante pra aceitarem, pacificamente, a própria lamentável situação.
Reação de um Garoto ao conhecer um Casal Gay
Reação de um garoto ao encontrar pela primeira vez com um casal gay e tentar entender essa relação.
Prestem atenção na reação do garoto e na conclusão que ele chega.
"...Agora me deem licença que eu vou jogar ping-pong...
... Vocês podem vir também se vocês quiserem ;-) ...!
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
é Brasil ...
Além de salários altíssimos, mamatas a níveis impensáveis, incompetência, inconsciência, tem senador que não paga imposto?
Eleição consciente? É piada.
Não quero ter empregado que ganhe mais do que eu. Não quero ter empregado com mais benefícios e vantagens do que eu. Não quero ter empregado safado, desonesto, corrupto, ladrão, semi-analfabeto. Não quero dar fórum especial ao meu empregado, não quero chamar meu empregado de excelência, excelência sou EU. Quero poder demitir meu empregado.
EU NÃO VOTO!
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