quarta-feira, 21 de março de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Quando Deus cagava no mato !!!


 
Longe de ser uma prova de amor (“Deus amou tanto o mundo que deu seu filho unigênito…”, blah!), o suposto sacrifício de Jesus teria sido uma indiscutível prova de idiotice. Se Deus existisse, essa sua ideia de “salvar” a humanidade (dele mesmo, só lembrando…) através de um sacrifício humano já seria, por si só, ridícula. E seria tanto mais ridícula quanto mais poderoso fosse esse Deus. Ou isso, ou estaríamos todos nós vivendo num universo governado por uma divindade extremamente sádica.
Pense bem. Deus, uma criatura que é capaz de construir de átomos a galáxias, teria bolado um plano para nós escaparmos de sua ira. Isso porque, em algum momento, parece que nós o deixamos puto por não seguirmos as suas regras imbecis. O fato de um bando de macaquinhos arteiros feito nós termos tido a capacidade de enfurecer um deus não é tão revelador quanto o fato de um Deus criador de universos ter-se enfurecido conosco. Mas, mesmo deixando isso de lado, e o crente faz questão de deixar isso de lado, considere-se apenas a solução que esse ser superior arranjou para o problema.
Ele teve um filho com uma mortal.
Ora, mas se não era um expediente muito em voga nas várias mitologias da época! Parece que, depois do descanso do Sétimo Dia, Deus ficou sem inspiração nenhuma e resolveu tirar algumas ideias das estorinhas que esses macacões aqui costumavam contar para ninar seus macaquinhos…
Esse filho, na verdade, seria ele mesmo disfarçado de gente. Nessa condição, ele se deu uma missão suicida, pela qual deveria ser executado após promover umas tantas badernas, e criar inimizades com os sacerdotes do seu povo, por transgredir as leis sagradas que ele mesmo lhes havia imposto. Uma vez morto e ressuscitado, ele iria querer que as pessoas acreditassem que ele, como Jesus, era Deus, e que a sua tortura e morte na cruz serviria para apaziguá-lo, como Deus, de estar puto porque nós não seguíamos as suas regras (as mesmas que ele também não seguiu enquanto estava aqui embaixo cagando no mato como todo mundo), mas ele continuaria puto se nós não acreditássemos que ele fez isso, assim como eu estou dizendo.
Não se envergonhe de ler o parágrafo acima de novo. A coisa é assim tão ridícula a ponto de deixar a gente zonzo. Isso parece mesmo, pra você, um plano bolado por um ser que sabe construir átomos e galáxias? Você só pode tá de sacanagem! Até o pessoal do SEBRAE teria inventado uma solução melhor! Isso pra mim tá mais parecendo um plano bolado por um bando de velhotes ignorantes que limpavam a bunda com areia quente.


Fonte: http://deusilusao.com/2012/03/13/quando-deus-cagava-no-mato/

Educação no Brasil. Quando deixou de ser prioridade??? Sendo que nunca foi !

Como vivem os politicos na Suecia ( um exemplo pro Brasil )

Longe disso acontecer aki no Brasil ...

terça-feira, 13 de março de 2012

Ateu, pq fala da religião?

ECAD, Me Processa!

Amigos, estou aderindo à uma campanha do Dâniel Fraga. Esse é o vídeo musical que escolhi para a campanha. Logo abaixo está o vídeo do Dâniel Fraga sobre a campanha. Participe!




                                        

Série Porta-Copos

Já tinha-mos uma série dessa no outro blog, pediram pra repetir então vamos lá ... :-D









Ae, você aí também pode, é só tirar uma foto destacando seu porta-copos! Que a gente posta aki ;-)
 Envia para o e-mail: acobalto@ig.com.br

Top 10 boas frases de filmes e séries que já vimos :-D




1. “It’s over when I say it’s over” [Isso só acaba quando eu disser que acabou.] – Charlie, em Uma saída de mestre/The Italian Job






2. “There will always be warriors… and there will always be war.” [Sempre haverá guerreiros... e sempre haverá guerra.] – Halo: Legends



3. “Never compromise, not even in face of Armageddon*” [Nunca ceda, nem mesmo em face ao Armagedon.” – Rorschach, em Watchmen, o filme – (Veja também este artigo no site wordpres com algumas das mensagens subliminares e os easter-eggs do filme)



4. “In every revolution there is one man with a vision” [Em todas as revoluções há um homem que detém a capacidade de antecipar o que está por vir e que saberá como agir**.] – Kirk para o Spock “alternativo”, no episódio “Mirror Mirror”, da segunda temporada de Jornada nas Estrelas: A série clássica/Star Trek: The Original Series



5. “I trust everyone. It’s the devil inside them I don’t trust.” [Eu confio em todo mundo. É no diabo que vive dentro deles em que não confio.” – Stella Bridger, parafraseando a frase do pai: “Trust everyone, but not the devil inside them” [Confie em todo mundo, mas não no diabo que reside dentro das pessoas.], em Uma saída de mestre/The Italian Job



6. “I don’t trust men who smile too much.” [Não confio em homens que sorriem demais da conta.****] – Kor, Comandante Klingon, em “Errand of Mercy”, episódio da primeira temporada de Jornada nas Estrelas: A série clássica/Star Trek: The Original Series



7. “My pain is constant and sharp and I do not hope for a better world for anyone, in fact I want my pain to be inflicted on others.” [Minha dor é constante e pungente, e não tenho esperanças de um mundo melhor para ninguém; na verdade, eu quero mesmo é que minha dor seja infligida nos outros.”] – Patrick Bateman, em O Psicopata Americano/American Psycho***



8. “People once believed that when someone dies, a crow carries their soul to the land of the dead. But sometimes, something so bad happens that a terrible sadness is carried with it and the soul can’t rest. Then sometimes, just sometimes, the crow can bring that soul back to put the wrong things right.” [Havia um tempo em que as pessoas acreditavam que, quando alguém morre, um corvo leva a alma desta pessoa até a terra dos mortos. Porém, às vezes, algo tão ruim acontece, que uma tristeza terrível é levada junto com ela e a alma não consegue seu repouso. Então, às vezes, e somente às vezes, o corvo pode trazer tal alma de volta, para acertar as contas.] – Sarah, em O Corvo/The Crow



9. “Do you believe in destiny? That even the powers of time can be altered for a single purpose? That the luckiest man who walks on this earth is the one who finds… true love?” [Você acredita em destino? Que até mesmo os poderes do tempo podem ser alterados para um único propósito? Que o homem mais sortudo que caminha na terra é aquele que encontra... o verdadeiro amor.] – Drácula, em Drácula de Bram Stoker/Bram Stoker’s Dracula



10. “I have something to give you. I don’t want it anymore. Thirty hours of pain all at once, all for you.” [Tenho algo a lhe dar. Não quero mais isso. Trinta horas de dor, tudo de uma vez só, tudo pra você.] – Eric Draven, O Corvo/The Crow


*Armageddon é o local de uma batalha épica, segundo religiões que têm como base as profecias de fim dos tempos (Abraãmicas). É, constantemente usado como metáfora para se referir ao fim de uma era, uma situação pessoal, enfim, algo que sinalize que o que está por vir tem dimensões não somente épicas, como também fatídicas.


É lógico que este não é um Top 10 das melhores frases de filmes e séries de todos os tempos, e vocês também podem colocar nos comentários frases memoráveis de filmes/séries que viram/reviram recentemente, se quiserem.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cristianismo um verdadeiro atraso à sociedade.




Nós, que usamos a Razão como o veículo para a realidade, sabemos que a maioria das religiões e seus extremos atrasam várias sociedades por muitos motivos diferentes, e não é necessário ser um gênio para ver isso.
Não só as religiões, como certas idéias atrasam nações – assim como o Islamismo atrasa o Irã, o hitlerismo atrasou a Alemanha em termos morais. Entretanto, aqui tratarei apenas do cristianismo – sejam ramificações católicas, protestantes ou etc. Aqui vai uma bela leitura para o que colocam a religião em um pedestal anti-críticas.
Não, não citarei Nietzsche aqui incluindo todas as suas ideias, até porque isso daria um texto absurdamente gigantesco. Que fique claro: Estou usando Nietzsche para representar suas ideias de que a humanidade deve evoluir, sempre.
“EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE? O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?”
A resposta é resumidamente: Você tem tudo a ver com isso. Qualquer pessoa tem a ver com isso. Se você vive em um meio social, consequentemente deve lutar para que a sua casa, seu bairro, sua cidade, seu estado, sua região e por fim, sua nação, evolua! Se um indivíduo não quer que seu meio social evolua, que esta sociedade não vá para frente, então que ESTE indivíduo viva individualmente, dentro de seus próprios interesses e aspirações. É dever da evolução social fazer com que a Medicina salve pessoas da morte e afaste-as das doenças; e é dever da Ciência descobrir sobre Biologia, Química e Física – não só para ajudar a Medicina, mas para que entendamos nosso mundo e como ele funciona.



A imagem do gráfico mostra como a sociedade apenas crescia com as religiões mais supersticiosas e mais-desconhecidas hoje em dia.
Até mesmo os romanos fizeram o que estava em seu alcance em relação ao conhecimento em geral. Com a chegada da Igreja Católica e, consequentemente, da Inquisição, a nossa evolução apenas afundou – aliás, para ser mais claro, não houve evolução!

“Só pense, nós poderíamos ter explorado a Galáxia agora.” Essa frase deveria dar calafrios. E de um jeito figurativo de linguagem, ela me dá.

CONSERVADORISMO E MORAL.
Primeiro falemos sobre moral. O que é moral? Moral é um certo conjunto de normas que regem nossas atitudes para que vivamos em uma sociedade na qual os indivíduos se relacionem um de bem com o outro.
Não posso falar da liberdade como sendo parte indispensável da moral, porque em várias sociedades arcaicas, a liberdade era (e ainda é) restrita a certos grupos ou classes sociais. A moral evolui, e o dever do cidadão é evoluir com ela.
Mas o que define nossa moral? O que a faz evoluir? Não posso dizer que a mesma moral do vigésimo primeiro século é a moral do século XIV, por exemplo. Em seu livro “Deus, um delírio”, Richard Dawkins diz que não culpa George Washington por manter escravos. Mas Washington não é conhecido por defender a liberdade e a democracia? Sim. A questão é que a escravidão, nos tempos dele, não era vista como é vista hoje em dia. Eram outros tempos, completamente diferentes! Isso significa: O que defina nossa moral, e o que a faz evoluir, é a nossa época.

O tão comentado Zeitgeist, o genius seculi!
Aí nos devemos questionar: Se o Zeitgeist da época de Washington era muito diferente do nosso, o que dizer do genius seculi dos tempos bíblicos? A moral que movia os tempos de Moisés, Abraão, Davi e até mesmo o que pregava Jesus, serviria para nossa época? A resposta parece meio óbvia, mas vamos fazer uma análise sobre isso.
Ok, vamos admitir que algumas coisas bíblicas servem para nossa época, como “Não matarás; não roubarás.” e mais algumas outras coisas que me escapam da memória. Mas vejamos algumas outras passagens bíblicas!

II Reis 2, 23-25.

“23. Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo!
24. E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
25. E dali foi para o monte Carmelo de onde voltou para Samaria.”
Devo concluir que crianças, ao chamarem um dito homem de Deus de careca, devem ser esquartejadas por animais selvagens? Ok. Ainda não lhe pareceu absurdamente horroroso? Imagine então, que no meio daquelas crianças estava seu filho, ou então qualquer outra criança inocente que você considere importante para a sua vida. Imaginou? Ainda concorda com a atitude de Deus nessa passagem? Se sim, procure um psicólogo.

E o que diria o cristianismo sobre o machismo?

Deuteronômio 22, 13-15.
“Se um homem se casa com uma mulher e começa a detestá-la depois de ter tido relações com ela, acusando-a de atos vergonhosos e difamando-a publicamente, dizendo: ‘Casei-me com esta mulher mas, quando me aproximei dela, descobri que não era virgem, o pai e a mãe da jovem pegarão a prova da virgindade dela e levarão a prova aos anciãos da cidade para que julguem o caso.”

Eclesiástico 42, 14.
“É melhor a maldade do homem do que a bondade da mulher: a mulher cobre de vergonha e chega a expor ao insulto.”

“Abraçar uma mulher é como abraçar um saco de esterco.” – São Odo de Cluny, monge beneditino, 1030-1097. (Sim, ele é um santo canonizado pela Igreja Católica).
Ok, religiosos podem dizer que essas coisas só acontecem no Antigo Testamento ou na ausência de Jesus Cristo. Verdade mesmo?

Lucas 19, 27-28.

“Quanto, porém, àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.
Tendo Jesus assim falado, ia caminhando adiante deles, subindo para Jerusalém.”

Seria essa a moral cristã? Isso deveria ser o nosso Zeitgeist de acordo com o povo de Deus? Aliás, esqueci-me de citar a matança de homossexuais que Yahweh promoveu. Sabemos que se você sair por aí estilhaçando lâmpadas na cara de pessoas respeitosas, mas que gostam do mesmo sexo, você é preso. E a justiça faz certo.
Então com certeza: A Bíblia não serve como instrumento de moral e de vida. Se você seguir as ordens de Deus à risca, você é preso.
Pode até dizer que são metáforas, e é melhor que você pense assim. Mas não tratarei de “interpretação bíblica” nesse texto.
Certamente não preciso dizer nada sobre conservar a moral cristã. Se a pergunta é: Atrasa a sociedade? Veja de novo o gráfico.

A RELIGIÃO E A CURA.
“Eu tinha uma dor de cabeça e agora passou. Foi Jesus!” – É frequente ouvir frases assim em programas religiosos na TV hoje em dia.
Esse assunto do texto não será muito grande, pois não é nenhum pouco difícil derrubar o cristianismo e suas supostas curas milagrosas. Percebemos que as pessoas que fazem tais relatos normalmente são feitos por pessoas de classe baixa na sociedade, e isso torna muito fácil para um pastor que tem muita coisa na conta subornar tais cidadãos para que falem mentiras em rede nacional. Mas não acaba por aqui.
Como uma vez falou o Yuri Grecco (do canal do YouTube, EuAteu), não houveram, até hoje, curas milagrosas que são com certeza curas milagrosas (facilmente podem haver erros de diagnóstico, auto-cura por agentes naturais do corpo e etc).
Você já viu algum pastor regenerar um braço amputado? Eu acho que não. Mas a Ciência já regenerou membros perdidos. E é aí que o assunto começa a ficar seríssimo.
Citando mais uma vez um vlogger ateu, o Bernardo (do NerdCetico) já desafiou o apóstolo Valdemiro, da Igreja Mundial, a ir à um Hospital do Câncer, e curar uma só pessoa com câncer em estado terminal, já que o próprio “homem de Deus” afirmava que tinha o poder para curas milagrosas, e supostamente teria curado 05 paraplégicos. Ele aceitou o desafio?… Bom, não se sabe nem se ele ouviu falar do desafio. Mas no dia 4 de dezembro de 2011 foi divulgada uma matéria que falava da ida do apóstolo ao hospital para tratar um problema no joelho.

“O cara que tem poderes para curar pacientes de câncer e curar paraplégicos não tem poderes para curar o próprio joelho?”, disse Bernardo no vídeo do resultado do desafio.

Para terminar, concluímos que é garantido que com dipirona a sua dor de cabeça será curada, mas recorrer a supostos homens com superpoderes, que são na verdade charlatões e aproveitadores, a sua dor de cabeça persistirá, e parece que a dor não vai pesar só na sua cabeça, mas começará também a pesar no seu bolso.
Mas eu me pergunto se a situação não ficará complicada se pessoas com câncer, HIV e problemas sérios no geral, começarem a procurar religião para se curar. Eu me arrisco a dizer que, infelizmente, essas pessoas tem baixíssimas chances de sobrevivência.

A RELIGIÃO, O ABORTO E MÉTODOS ANTI-CONCEPCIONAIS.
Começarei citando o caso do assassino Paul Jennings Hill, que assassinou o doutor John Britton e seu guarda-costas, James Barrett. Hill teve – assumidamente – motivações não só religiosas, como motivações cristãs, para o ato.
Em seu documentário “A Raiz de Todo Mal? (Root of All Evil?)”, Richard Dawkins entrevista Michael Bray, que assume defender o ato de Paul Hill. Absurdo, não?
Quando Dawkins perguntou a Bray se “não lhe ocorreu que o médico tinha uma esposa para se lamentar por ele?”, Michael respondeu que sabia que Hill estava no Céu. Além de tais alegações absurdas, o membro do “Exército de Deus” afirma que a homossexualidade e o adultério, se provados em um tribunal, devem levar a sentença de morte.
Paul Jennings Hill cometeu tal assassinato dizendo que estava ajudando a salvar vidas, evitando abortos.
Qualquer biólogo e/ou médico que se preze concordará comigo: Ele não estava ajudando a salvar vidas, ele estava ajudando a salvar blastocistos que num futuro poderiam se tornar um bebê com vida. E Dawkins, que é biólogo, fala mais sobre isso em seu livro “Deus, um delírio.”
Mas, se ele se preocupava tanto com vidas, por que cometeu um assassinato de uma pessoa adulta, com sentimentos, com família, com medos, defeitos e qualidades? O doutor Britton e seu colega Barrett eram pessoas assim. Os blastocistos que ele tentou salvar com certeza nem ao mesmo possuem um cérebro. Devo terminar por aqui?
A Igreja Católica é, com certeza, um dos maiores divulgadores da propaganda antiaborto e anti-métodos-anticoncepcionais que há no planeta.
No vídeo “Por que vocês ateus tem tanta raiva? (Why Are You Atheists So Angry?)”, Greta Christina fala de um caso em que a Igreja Católica excomungou uma menina aqui no Brasil por ela ter feito aborto, porque havia sido estuprada (a Igreja Católica não fez nada com o criminoso). Eu me pergunto se a Igreja Católica realmente divulga a paz e a ordem do mundo afirmando que adolescentes devem ter filhos. Ter filhos com pouca idade não só atrapalha a vida social da pessoa, como atrapalha a vida escolar, profissional e etc.
Não posso confiar em uma instituição que promove que crianças estupradas devem ter o filho, e não podem fazer um aborto, porque estão “matando” um embrião.

CONCLUSÃO.
Minha intensão neste texto não foi divulgar a o fim do Cristianismo, mas sim, divulgar que ele deve parar de entrar em áreas que não é de seu interesse.
Como eu sempre digo, o nosso Estado é laico (pelo menos no papel, por enquanto), e não é direito das religiões terem bancada de deputados, não é direito das religiões legislarem, não é direito das religiões colocarem aulas de religião em escolas públicas. Eu sou ateu, e fico ofendido se o tribunal que me julga tem um crucifixo na parede, e até hoje nos EUA (e acredito que também no Brasil), um pai pode perder a guarda dos filhos pelo simples motivo alegado pelo juri: “He’s an atheist.”
A religião deve ficar no seu devido lugar. Entretanto nós, humanistas seculares, não divulgamos também um Estado ateu, mas sim, LAICO. Há uma grande diferença. Nenhuma posição filosófico-religiosa deve interferir na justiça, nem mesmo o ateísmo.

Fonte: http://livrespensadores.org/artigos/sob-olhos-nietzscheanos-o-cristianismo-visto-como-um-atraso-a-sociedade-2/

KONY 2012 - Divulgue!


Eu sou a favor dessa campanha e vc ??????

Ajude, compartilhe, divulgue, precisamos de você nessa batalha.

“Eu me recuso a aceitar o fim do homem. É bastante cômodo dizer que o homem é imortal simplesmente porque ele irá subsistir: que quando a última badalada do destino tiver soado e se esvaecido da última rocha inútil suspensa estática no último vermelho e moribundo entardecer, que mesmo então haverá ainda mais um som: sua fraca e inexaurível voz, ainda a falar.
Eu me recuso a aceitar isto. Creio que o homem não irá meramente perdurar: ele triunfará. Ele é imortal, não porque dentre as criaturas tem ele uma voz inexaurível, mas porque ele tem uma vontade, um espírito capaz de compaixão e sacrifício e resistência. O dever do poeta, do escritor, é escrever sobre essas coisas. É seu privilégio ajudar o homem a resistir erguendo seu coração, recordando-o a coragem e honra e esperança e orgulho e compaixão e piedade e sacrifício que têm sido a glória do seu passado. A voz do poeta necessita ser não meramente o registro e testemunho do homem, ela pode ser uma das escoras, o pilar para ajudá-lo a subsistir e prevalecer.”

sexta-feira, 9 de março de 2012

Deus se desfazendo ...

Operacionalmente, deus está começando a não se parecer mais com um governante, mas com o último sorriso de uma versão cósmica do gato de Cheshire se desfazendo.
— Julian Huxley

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher

É lamentável, mas a realidade é que ainda nos tempos de hoje, muitas mulheres se agarram à esses santos, pior se ajoelham pra eles, outras insistem em andar com a uma bíblia, que também curvam-se diante do mesmo, um livro cheio de contos de fadas, que logo nas primeiras paginas deste, julga a mulher como sendo responsável pelo inicio do pecado e da culpa, no qual toda a humanidade tende há de sofrer as consequências até o dia do julgamento.
Lamentável mesmo.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Retirada dos crucifixos dos prédios da Justiça gaúcha.

Uma minuscula vitória no meio dessa imensa batalha.   :-)
Parabéns à justiça gaúcha por defender a Constituição na separação entre igrejas e Estado, ignorando os brados daqueles que pensam que democracia é ditadura da maioria. Ironicamente, a decisão de retirar os crucifixos dos tribunais beneficia inclusive aqueles que se incomodarão com esta atitude. É bom saber que no Rio Grande do Sul existe Estado Democrático de Direito, e não Estado teocrático.
Um aplauso da nossa associação e todos os nossos membros da LiHS (Liga Humanista Secular do Brasil)
espalhados pelo Brasil.
E.V.
Notícia do Tribunal de Justiça:



Voto nulo e voto em branco: o que realmente é verdade?

Durante as eleições dá pra perder a conta da quantidade de emails recebidos incitando a população a votar nulo por ser a única salvação da humanidade ou trazendo em primeira mão aquela informação bombástica que a imprensa oculta, certamente por ter pacto com o Belzebu, sobre a “verdade do voto em branco”.
As leis eleitorais são pouco conhecidas até mesmo por advogados e estudantes de Direito, já que direito eleitoral não entra na grade curricular da maioria das faculdades, facilitando ainda mais a propagação de correntes que só confundem os eleitores.
Pra piorar, depois de tanto tempo repetindo as mesmas mentiras, as pessoas passaram a acreditar nelas. É só falar sobre voto em branco ou voto nulo que já aparece alguém repetindo o conteúdo das malogradas correntes.
“Voto em branco vai para quem estiver ganhando…”


A brincadeira esconde um ótimo conselho.
Quem nunca recebeu um email ou ouviu alguém lhe dizendo para não votar em branco, por que esse voto iria para quem estivesse ganhando as eleições?
Essa é uma informação proveniente da época em que o voto ainda era feito pela cédula de papel. Naquela época, era possível deixar a cédula de votação em branco. Com a cédula em branco, na hora da contagem de votos, era muito fácil alguém marcar um voto para um candidato qualquer, sem que o dono da cédula sequer tivesse conhecimento do fato.
Para evitar então que fosse inserido um voto qualquer em sua cédula, os eleitores rabiscavam ou escreviam qualquer coisa – geralmente xingando o candidato – na cédula, anulando seu voto. Desta forma, não seria possível que alguém inserisse um voto aleatório naquela cédula de votação. Daí surgiu a ideia de que era melhor anular o voto do que deixar a cédula em branco, para não correr o risco de seu voto ser utilizado indevidamente.
Hoje em dia, com a urna eletrônica, não há mais essa possibilidade de adulterar o voto em branco (não vou entrar aqui na discussão sobre a segurança da urna eletrônica). Portanto, votar em branco ou votar nulo é praticamente a mesma coisa, ambas atitudes resultam na invalidação do voto.
O voto em branco não vai para nenhum candidato, ele é considerado inválido. Simples assim.
“Votar nulo: a solução para nossos problemas!”





A ironia é que votar nulo só contribui para a palhaçada...
Outra informação muito divulgada nos períodos eleitorais é a de que, havendo a metade mais um dos eleitores votando nulo, o pleito é anulado e todos os candidatos daquela eleição devem ser substituídos.
Esse mito provavelmente tem fruto em alguma confusão na hora de interpretar o art. 224 do Código Eleitoral:

“Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos (…) o Tribunal marcará dia para nova eleição (…)”

Lendo este artigo sem levar em consideração todo o conjunto, a impressão que se tem é de que, realmente, havendo a maioria de votos nulos haverá nova eleição.
Mas este não é o caso. A nulidade deste artigo tem relação com as causas de nulidade da votação (arts. 220 e 221 respectivamente), como, por exemplo, cédula falsa, votação feita fora do horário ou dia estipulado etc. Tal nulidade (do art. 224) não tem nenhuma relação com os votos nulos ou brancos por manifestação apolítica do eleitor – leia-se aqui apertar a tecla “branco” ou colocar números de candidatos que não existam, na urna eletrônica. Não existe qualquer previsão de que havendo a maioria de votos nulos/brancos a eleição será refeita.
Portanto, por mais que aquelas campanhas mirabolantes repassadas por email atingissem seus objetivos, não haveria novas eleições ou substituição dos candidatos.

  Campanha para estimular votos nulos


Atenção: votos brancos e nulos ajudam o candidato mais popular!

Uma informação importante, e que deveria ser de conhecimento de todos, é a influência dos votos nulos e brancos nas eleições para Presidente, Governador e Prefeito.
Para aqueles que não sabem, o segundo turno das eleições acontece quando um candidato não obtém metade mais um de todos os votos válidos. Ocorre que os votos em branco e os votos nulos são considerados inválidos; portanto, não são computados para o cálculo da maioria nas eleições dos cargos que citei acima.
Por exemplo, se eu tenho 100 eleitores e todos eles votam em algum candidato, ou seja, não há votos nulos/brancos, o candidato que obter 51 votos (50% + 1) ganhará logo no primeiro turno. Agora, se dos 100 eleitores, 10 votaram nulo ou em branco, temos apenas 90 votos válidos, ou seja, o mesmo candidato precisará de apenas 46 votos para ganhar e não haver segundo turno.
Por isso, quando você for votar, lembre-se que ao votar nulo ou em branco no primeiro turno você aumentará a chance do candidato preferido vencer logo no primeiro turno. Independentemente do candidato para quem votar, propiciar a existência de um segundo turno é de interesse de todos, já que há maior tempo para amadurecimento do processo eleitoral e para os candidatos exporem seus respectivos planos de governo.

Então fica a dica, que é mais antiga que sua bisavó !!!


Agora copie esse texto, cole em um PowerPoint, adicione uns GIFs de ursinhos pulando ao som de Justin Bieber e repasse pra todos aqueles seus amigos chatos que não param de mandar correntes por email. Só não se esqueça de colocar a fonte.

Bases jurídicas para os advogados de plantão:

Lei 9.504/97, art. 2º.
Código Eleitoral, art. 174, §§1º e 2º; art. 175, caput e §§1º, 2º e 3º; arts. 221, 222 e 224.
Constituição Federal – art. 77, §2º.

terça-feira, 6 de março de 2012

A escravidão continua, em outros tempos, de outra forma.

Foi a visão vanguardista de uns poucos que mudou esse paradigma. Foi necessário muito tempo, trabalho duro, disputas e mortes, para quebrar a tradição que se perpetuara desde os tempos bíblicos. Não me é difícil imaginar o teor crítico e indignado das conversas dos senhores escravocratas por ocasião do florescimento do movimento de libertação. Posso imagina-los indagando como alguém poderia querer por fim a uma tradição tão natural e até mesmo abençoada por Deus nas escrituras. Entretanto o tempo mostrou que a prática da escravidão, embora ensinada e recomendada mesmo na Bíblia, não se sustentava por argumentos que justificassem tamanha crueldade e que uma pequena minoria de pensadores, em avanço ao seu próprio tempo, foi capaz de fazer uso da razão pondo abaixo a tradição e o dogma.
Num passado recente, escravizar pessoas era uma prática considerada normal. Qualquer pessoa livre, que tivesse condições financeiras para comprar e manter escravos, estaria autorizada a possuí-los. Os escravos eram considerados um bem, uma posse, uma mercadoria que agregava valor a uma propriedade. Por isso era perfeitamente normal querer tê-los. Quanto mais escravos um senhor possuísse, mais respeitado, admirado e invejado ele seria. Por milhares de anos, escravizar seres humanos foi uma tradição incentivada e passada de pai para filho.

Foi graças àquela pequena minoria destoante, àquela gente que ousava questionar o modelo vigente, àquelas pessoas que não tinham a mente acorrentada a crenças primitivas e infundadas, gente que olhava a questão através de diferentes ângulos e se recusava a agir como um rebanho de ovelhas, seguindo segamente seu pastor, que a escravidão passou a ser vista como uma prática intolerável. Esse é um bom exemplo para mostrar que o simples fato de que uma maioria esmagadora acredite ou aceite um determinado conceito ou costume como sendo natural, não significa que tal costume ou prática tenha de ser aceito como sendo ética e moralmente justificável. Não importa o quão melhor possa passar a ser a vida de um escravo em comparação à miseria que se lhe abatia quando vivia livre, ninguém deve ter o direito de escravizar ninguém.


Porém se a escravidão física é hoje considerada um crime hediondo e repugnante aos olhos de todos, a escravidão da mente é paradoxalmente vista como sendo algo nobre, recomendável e estimulado. Incentivar as pessoas a se comportarem e a se submeterem a um código moral escrito por povos primitivos da Idade do Bronze ou da Idade Média é hoje tão largamente aceito e incentivado quanto fôra a escravidão da mão de obra até o final do século XIX. As pessoas são pressionadas e bombardeadas, desde a sua mais tenra infância,  com argumentos em favor da fé e a fé, nada mais é que aceitar como sendo verdade tudo o que uma autoridade diz sem apresentar evidencias verificáveis que justifiquem aquilo o que está sendo dito. Em outras palavras, “a fé é aquilo que te faz crer em coisas que a tua própria inteligência rejeita”. (Luiz Fernando Veríssimo).
A religião prega claramente que não se deve duvidar. Ela ensina que a virtude está justamente em aceitar sem questionar e quando tenta passar a idéia de que, sim, devemos questionar o mundo, a prática contradiz seu discurso. A função do Pastor é justamente guiar as ovelhas e mantê-las submissas. Onde todos pensam igual, ninguém pensa muito. Fé não é virtude, é ingenuidade! Não ensine seu filho a ser uma “Maria vai com as outras”.
Os Livres Pensadores, tal qual os abolicionistas de outrora, têm uma enorme batalha pela frente. Libertar mentes incentivando-as a pensar por sim mesmas. Criticar o status quo, baseando-se na razão e no suporte das evidencias. A luta será grande pois os escravocratas não vão querer largar o osso. Sejam vocês os senhores das suas mentes, tomem às mão as rédias das vidas e notem que uma mentira, ainda que repetida um milhão de vezes, por um bilhão de pessoas, não deixa de ser uma mentira.

Autor: Jeronimo Freitas
Título original: A Escravidão da Mente
Fonte: http://livrespensadores.org/artigos/a-escravidao-da-mente/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook

A coragem de ser ateu.

Recomendadíssimo !




segunda-feira, 5 de março de 2012

O Estupro da Virgem Maria

"Bendito é o fruto do vosso ventre: Jesus!"





O Evangelho de Mateus passa meio que por cima do assunto, sem querer entrar muito em detalhes, o que é bem compreensível, visto a natureza deveras escabrosa do ocorrido. Mas o livro de Lucas, segundo o meu ponto de vista, descreve uma recatada moça de família, virgem e maritalmente comprometida sendo vítima de assédio sexual seguido de estupro.
Na verdade, e a bem da verdade, o termo “estupro” não se ajusta perfeitamente nesse caso específico. É que, tecnicamente falando, o nosso Código Penal não abrange a situação em que o intercurso sexual se dá sem a presença do estuprador, mesmo que, como prova do crime, tenha resultado uma gravidez indesejada, como foi a de Jesus Cristo. Uma vez que o meliante autor do delito estava presente apenas em Espírito, esse crime hediondo meio que escapuliu do devido enquadramento legal, visto que um princípio jurídico determina que nenhum ato pode ser considerado criminoso sem uma lei prévia que o estabeleça como tal.
Explica-se, então, que a atitude divina para com aquela plebeia judia só não pode ser considerada adequadamente um estupro por conta de nossa ferrenha atenção às normas que nós mesmos criamos. Mas se não foi aquilo um estupro, teria sido o quê? Um contato imediato do sexto grau? Para quem não sabe, um CI-VI é aquele em que um humano tem relações sexuais com extraterrestres. (No caso em questão, o E.T. seria Deus; ele “não é terreno”, logo, a terminologia se aplica.)
Assim, por falta de uma nomenclatura vigente; por o caso em apreço não ter se configurado uma conjunção carnal propriamente dita — segundo nossas próprias definições — , eu passarei a adotar uma expressão própria para me referir ao ato da concepção do Salvador, daquele que é a Luz do mundo e sem o qual ninguém chegará ao Pai.
Segundo a Bíblia, embora não esteja lá assim tão claramente posto, Deus assediou sexualmente e violentou de uma forma sobrenatural a Virgem Maria. Um caso clássico, portanto, de “estupro sagrado”.  
E é isso que passo a analisar agora, dando início com a transcrição do B.O., digo, das Escrituras:
E estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada de um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria.
Entrando pois o anjo onde ela estava, disse-lhe:
“Deus te salve, cheia de graça! O Senhor é contigo! Bendita és tu entre as mulheres.”
Ela quando o ouviu, turbou-se do seu falar, e discorria pensativa que saudação seria esta. Então o anjo lhe disse:
“Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.” (…)
E disse Maria ao anjo:
“Como se fará isso, pois eu não conheço varão?” 
E respondendo, o anjo lhe disse:
“O Espírito Santo descerá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá da Sua sombra. E por isso mesmo o Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus.” (…)
Então, disse Maria:
“Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.”
E o anjo se apartou dela.
(Lucas, 1:26-38)


Fonte: http://deusilusao.com/2012/03/02/o-estupro-sagrado-da-virgem-maria/